sábado, novembro 01, 2008

O caminho...

Sem saber ao certo como... nem porquê...
Foi escolhido um dos vários caminhos traçados.
Não sei se fui eu que o escolhi,
Ou se o caminho que me escolheu.
Caminho este que se define como sendo:
Um dos mais longos, mais bonito, mais duro e mais rico...
Porquê este caminho?
Porquê agora?
Porque só agora?
Não sei! Provavelmente nunca saberei!

Fiz-me à estrada acompanhada
Por outras que envergaram a minha loucura,
A minha insensatez!
Acompanhada também por receios e temores
Pesadelos de outros horrores
Espectativas por demais!
Tanta coisa para esquecer...
Tantas perguntas para fazer...
E questões para responder...
Por um lado tão acompanhada
E por outro tão só!

A paisagem era linda, divina, relaxante...
A cada vale alcançado,
A cada rio beijado,
A cada montanha percorrida...
Mais a vida parecia que nos ia abraçar
Mais o tempo nos segredava
Que era tão bom ali estar!


A paisagem envolvente contrastava muitas vezes
Com a melancolia... com a solidão!
E foi com sangue suor e lágrimas
Que as metas desejadas
Foram aos poucos alcançadas;
Foi com sangue suor e lágrimas
Que o corpo respondeu ao esforço
E se fortaleceu, e aprendeu!
A alma por sua vez...
Continua à espera de esquecer
Continua à espera de entender
Continua à espera das respostas
Às perguntas que não soube ao certo fazer!

O regresso à realidade foi duro
Talvez mais duro que o caminho
Porque o caminho foi preparado
Mas o regresso não!!!

Valeu a pena?
Vale sempre a pena!
Até porque o caminho terminou
Mas eu... continuo a caminhar.
Para onde?
Não sei! Provavelmente nunca saberei!